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segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Resenha Máscara - A vida não é um jogo



TÍTULO: MÁSCARA - A VIDA NÃO É UM JOGO
AUTOR: LUIZ HENRIQUE MAZZARON
PÁGINAS: 368
EDITORA: NOVO SÉCULO
NOTA:                     

No mundo de Domus, a morte é a moeda que alimenta o jogo. E a verdade pode custar a vida. Liam é um garoto que viveu por muito tempo isolado devido aos constantes castigos do sádico tio, um carrasco ex-militar. Porém, inesperadamente, surge uma entidade maléfica, uma figura das trevas trajando uma máscara, e passa a o perseguir, levando-o a participar de um jogo num mundo surreal, chamado Domus. Junto a um grupo, Liam parte para uma experiência alucinante, em que os pecados da humanidade serão colocados em xeque, como numa espécie de julgamento. Um combate onde o principal objetivo do adversário é mostrar o quão odiosa é a raça humana… Mas ainda há muitos mistérios que rodeiam este intrincado jogo. Por qual motivo a criatura possui tamanha obsessão por ele? E vale a pena prosseguir, já que a morte é a única certeza?


OPINIÃO: Para quem não leu o livro ainda e tem ele na sua estante, pare o que esta fazendo, menos se você esteja lendo outro livro, e vá ler, por que é absolutamente ÓTIMO. Não só ótimo como surpreendente, macabro (pelo menos eu achei) e muito, muito bom.

O livro, narrado em terceira pessoa, narra a história de Liam, um garoto que no passado sofreu nas mãos de seu tio, um ex-militar, mas ele acaba conseguindo ajuda de uma mulher, que, me desculpe autor, mas eu me esqueci o nome da personagem, eram tantos que no meio da leitura eu parava para pensar de que personagem você estava falando, mas, enfim... Ele consegue ajuda dessa mulher e depois ele consegue se "livrar" do seu tio, e digo ele mesmo, ops... spoiler. Então, ele passa a viver com um policial, mas, antes disso, acontecem muitas mortes, mortes muito macabras, em quase todas elas eu me arrepiei. Os anos se passam e após alguns acontecimentos ele acaba acordando em um jogo, sim, um jogo! Um jogo estilo Jogos Mortais, que nunca irei assistir, em que as pessoas, ou melhor dizendo, o grupo de Liam tem que se esforçar para sobreviver.

No livro, existem aqueles personagens que você irá odiar(Ramón, por exemplo), eu ficava o livro todo torcendo para que o autor metesse esses personagens em mortes mais do que macabras, e também existem aqueles que você gosta, como o Ryan, Daniel, Mary (minha personagem predileta) e o próprio Liam, que durante o livro terá que salvar seus amigos, não só os que estão com ele, mas, também, os que viviam com ele no mundo "real" que também desapareceram após ele desaparecer.

O livro contém, também, zumbis, isso me lembrou The Walking Dead, tanto por causa do hospital, tanto por causa dos zumbis, que estão quase todo o livro, eu acho. Também existem aquelas mulheres mascaradas, filhas (se eu entendi bem o livro) do homem que controla os jogos. A melhor delas é a de mentalidade de uma criança, adorei ela, esta entre uns dos melhores personagens do livro, apesar dela ser do mal e compactuar com os jogos.

Resumindo, o livro é muito bom. Os personagens são bem elaborados e explorados, assim como mortos, brincadeirinha, não, não é mentira, não. O autor conseguiu me conquistar com suas explicações e narrativas, assim com os personagens, e também foi ótimo em me deixar curioso e pensativo por horas após o fim do livro, que é um pouco, um pouco não, muito indecifrável, como fim de temporada de série, sabem.

A minha nota foi cinco estrelinhas e favoritei.

2 comentários:

  1. Eu queroooo hhahaa
    sua resenha me animou mto em relação a esse livro, pena que não tenho ele na minha estante . Bubu.

    bjoks!

    sonholiterario.blogspot.com

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