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sábado, 22 de agosto de 2015

RESENHA: Jurassic Park - Michael Crichton

Jurassic Park
TÍTULO: JURASSIC PARK
AUTOR: MICHAEL CRICHTON
EDITORA: 
EDITORA ALEPH
PÁGINAS: 
528

SINOPSE: 
Jurassic Park - Uma impressionante técnica de recuperação e clonagem de DNA de seres pré-históricos foi descoberta. Finalmente, uma das maiores fantasias da mente humana, algo que parecia impossível, tornou-se realidade. Agora, criaturas extintas há eras podem ser vistas de perto, para o fascínio e o encantamento do público. Até que algo sai do controle. Em Jurassic Park, escrito em 1990 por Michael Crichton, questões de bioética e a teoria do caos funcionam como pano de fundo para uma trama de aventura e luta pela sobrevivência. O livro inspirou o filme homônimo de 1993, dirigido por Steven Spielberg, uma das maiores bilheterias do cinema de todos os tempos. 


Quem já olhou Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros? E Jurassic World? Pois é, todo mundo menos eu. Não me julguem, apenas nunca me interessei por dinossauros e coisas do gênero. Isso não quer dizer que eu falava desse filme e das pessoas que olhavam ele. Tá, só um pouquinho. Mas nem tanto. Afinal, quando eu iria saber que um livro de dinossauros seria tão perfeito?

Jurassic Park é de cara um dos trabalhos editoriais mais lindo da editora Aleph. Detalhes em vermelho, assim como as bordas das folhas, e uma diagramação digna de um livro desse porte. Mesmo sem orelhas.

Para quem já viu o filme, creio que a história não mude em relação ao livro. Um rico empresário decide fazer algo que a ciência ainda considera como tabu; a clonagem. Mas não uma simples clonagem de humanos ou bichinhos, mas sim de 'monstros' que viveram a bilhões de anos atrás, os terríveis dinossauros. Tudo isso para criar um incrível e catastrófico parque de diversão para crianças milionárias e mimadas.

Tudo começa com súbitos ataques de um suposto lagarto a crianças e bebês em seus berços. Mordidas aparentemente inofensivas e que parecem não trazer risco algum as crianças. Até uma delas ver o que estava causando essas mordidas. Uma menininha americana se depara com um 'lagarto' que anda de pé, de três dedos e marcas estranhas pelo corpo.

Esse é apenas o começo da história. Nosso querido lagarto começa a chamar atenção na em uma cidade da Costa Rica. Cientistas e médicos começam a se questionar se realmente se tratava de um lagarto ou era algo nunca visto antes pela humanidade.

Então conhecemos um dos personagens mais legais do livro inteiro, Alan Grant, um paleontólogo que investiu, praticamente, toda a sua vida para estudar os dinossauros em pequenos desertos. Ele acaba recebendo uma foto desse nosso lagarto - que foi capturado por um homem, na Costa Rica - e logo percebe que não se trata de um dinossauro, mas sim de um pequeno bichinho que viveu há muito tempo na terra. Sua opinião é a mesma que de sua aluna, Ellie Sattler, outra personagem que, mesmo aparecendo pouco e com pouco foco, chama bastante a atenção.

Alguns acontecimentos fazem com que Alan se questione a sua ligação com o milionário, John Hammond, que sempre lhe pediu ajuda sobre os dinossauro, seus habitats e o que costumavam comer. Alan não fazia ideia do que o homem estava planejando até ser convidado para um passeio na ilha de John, onde mesmo está criando um grande resort que deverá ser o mais fantástico do mundo.

Alan e Ellie não são os únicos convidados, há também um matemático especialista na teoria do caos, Ian Malcolm, que desde o começo previu que o que estava acontecendo naquela ilha não iria funcionar muito bem. Duas crianças, também, são levadas para esse passeio, Tim e Lex, netos de John, usados apenas para que a visão do parque fosse mais amigável para um dos advogados do parque.

Alan, Ellie e o restante dos convidados são levados a um passeio pelas instalações do parque; a central de controle do parque; a área das encubadoras, onde nossos pequenos dinossauros eram colocados com seus incríveis ovos e, principalmente, as atrações. Os dinossauros do parque!

Ao chegar a ilha, Alan já tem um noção do que está acontecendo nela e as coisas se confirmam quando eles encontram nossos bichinhos. Nesse auge da história, já estamos cientes de que as coisas ruins já estão por acontecer. Após um passeio ao verem o Tiranossauro, Nedry, o controlador de sistemas, resolve fugir com certa quantidade de dinossauros - logicamente ainda em vidro - e desligar as luzes do parque. Isso acontece quando Alan, as crianças, Ian Malcolm e o restante está uma visita, em seus carros, quando eles repentinamente param, na área do tiranossauro. As cercas elétricas são desligadas, Ian Malcolm não consegue voltar e religar a energia, e tudo fica ferrado a partir daí.

O tiranossauro persegue nossos personagens por quase todos os livros, aparecendo nos momentos ideias para uma fuga deles. Enquanto isso, pessoas vão morrendo, enquanto outras tentam religar as energias. E eles conseguem religar. Mas a cagada já está feita e tudo fica ferrado ao dobro. Dinossauros, que aparentemente eram todos fêmeas, estão reproduzindo, velociraptors estão espalhados para todos os lados, fazendo grandes estragos.

E mais gente morrem. Não quero dar spoilers, mas para quem viu o filme, já deve saber como o livro acaba e quem são os personagens que não conseguem ser resgatados, certo? Na verdade,  não faço ideia alguma de quem morreu no filme. Mas minha próxima tarefa é ver esse filme velho de Steven Spielberg e ver se ele faz jus a esse livro maravilhoso. Espero que sim, por que para render mais outros três filmes o primeiro tem que ser demais!

Ou não.

Voltando ao assunto de arte, Aleph realmente me surpreendeu com esse trabalho todo com esse livro. Merece cinco estrelas tanto por conta do enredo, tanto por conta do trabalho editorial.

Quem nunca leu ou viu o filme, sugiro que compre o livro e logo depois veja o filme (tem disponível na Netflix ;) e seja feliz!

Abraço pra todo mundo e até breve!

2 comentários:

  1. Jurassic Park *-*
    Oo quero esse livroooooo...
    ele, planeta e exterminador *O*
    mto amorzinho rs.

    sonholiterario.blogspot.com

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    Respostas
    1. Jurassic Park <3
      A edição da Aleph tá linda demais, vale muito a pena :D
      Muito amor envolvido <3

      Abraço!

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