AUTOR: PHILIP K. DICK
EDITORA: ALEPH EDITORA
PÁGINAS: 304
SINOPSE: Neste livro que é considerado por muito o melhor trabalho do autor, Dick apresenta um cenário sombrio: a Segunda Guerra Mundial foi vencida pelos Nazistas. O mundo vive sob o domínio da Alemanha e do Japão. Os negros são escravos. Os judeus se escondem sob identidades falsas para não serem completamente exterminados. É nesse contexto que se desenvolvem os dramas de vários personagens. Ao apresentar uma versão alternativa da história, Dick levanta a grande questão: “O que é a realidade, afinal?”
Antes de tudo, quero elogiar o incrível trabalho editorial da editora Aleph. Principalmente por esse "adesivo" na capa e a essa imagem que embaralha a cabeça. (Louco para ter mais um livro dele na coleção!)
O Homem do Castelo é um romance da época pós a Segunda Guerra Mundial caso os nazistas tivessem ganhado. O mundo é controlado pela Alemanha e Japão (já podemos saber que é meio que uma distopia).
A história gira em torno desse mundo, onde negros ainda são escravos e judeus recorrem a cirurgia plásticas para poder conviver entre os outros para não serem exterminados.
Temos um vendedor de artefatos "antigos americanos", mas que na verdade são produzidas em empresas espalhadas pela América, que é chamada de uma forma diferente nesse livro, mas como faz um tempinho que li, eu não me lembro como o nome.
Há também um judeu, que trabalha em uma dessas empresas, mas algo acontece para que ele se demita, e, junto a outro colega de trabalho, abrem um novo negócio de "joias", mas isso não dá muito certo.
Um dos grandes mistérios, para mim, no livro foi quem era o Homem do Castelo Alto. Até uma certa página, achava que seria mais um daqueles livros onde o sentido para o título estava além do que eu poderia entender lendo o livro. Mas, tudo se resolve! O Homem do Castelo Alto é o escritor de um bestseller "mundial" onde a América havia ganhado a Segunda Guerra Mundial (o que realmente aconteceu). Jéssica, junto a um amante, partem em busca desse homem do castelo alto, é quanto tudo começa a ficar estranho na vida dessa mulher.
Não posso esquecer, também, a narrativa de Philip K. Dick. Ele é um autor muito, muito, bom! Adorei a forma como ele trata as coisas, ainda mais com esses capítulos curtos (não que eu não goste de capítulos grandes). Mas, infelizmente, ele não foi muito reconhecido, mas quando um de seus livros foi adaptado para um filme. Pimba! Mas ele já havia morrido! Ele é o autor de "Robôs sonham com ovelhas elétricas?" que deu origem ao filme "Blade Runner".
Cinco estrelinhas! Recomendo muito!
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